sexta-feira, 20 de março de 2009

Identificação dos minerais

Pode fazer-se a identificação de minerais recorrendo a determinadas propriedades físicas ou químicas que, de algum modo, reflectem a sua composição e estrutura, fazendo ensaios simples que não implicam equipamento complexo.


Propriedades físicas

Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação de minerais, podem destacar-se:

Ø Propriedades ópticas – cor, risca e brilho;
Ø Propriedades mecânicas – dureza, clivagem, fractura;
Ø Densidade.


Cor dos minerais

Idiocromático – mineral que apresenta cor constante.

Exemplos:

• Verde para a malaquite;

Alocromático – mineral que apresenta cor variável.

Exemplos:

• Quartzo – incolor, branco, róseo, violeta, amarelo ou negro.


Risca ou traço

- cor do mineral reduzido a pó;
- a cor do traço de um mineral não coincide sempre com a sua cor;
- diferentes variedades da mesma espécie mineral exibem sempre o traço com a mesma cor;
- o traço é uma propriedade constante, enquanto que a cor pode ser uma propriedade variável.

Exemplo: a pirite tem cor amarelo – latão e a risca é negra.


* Para se determinar a cor do traço, risca-se com o mineral a superfície despolida de uma porcelana. Método aplicável nos minerais com dureza inferior à da porcelana.


Brilho ou lustre

O brilho consiste no efeito produzido pela qualidade e intensidade da luz reflectida numa superfície de fractura recente do mineral.


Clivagem

- tendência de alguns minerais fragmentarem;
- devido à aplicação de uma força mecânica;
- segundo superfícies planas e brilhantes, de direcções bem definidas e constantes.



Fractura


- revela que todas as ligações são igualmente fortes, qualquer que seja a direcção considerada.
- as superfícies de fractura não se repetem paralelamente a si mesmas e podem apresentar diferentes aspectos.



Dureza


- resistência que o mineral oferece ao ser riscado (sulcado) por outro mineral ou por determinados objectos.

- é condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as partículas e, por isso, pode variar com a direcção considerada.

- uma das escalas de dureza relativa mais conhecidas é a escala de Mohs, esta escala é constituída por 10 termos, colocados por ordem crescente de dureza, desde o menos duro, o talco, até ao diamante, que é o corpo natural mais duro que se conhece;

- qualquer mineral da escala risca todos os que estão abaixo dele, não sendo riscado por eles.

- um mineral é mais duro que outro se, e só se, o riscar, sem se deixar riscar por ele;
- dois minerais têm a mesma dureza se se riscam ou não se riscam mutuamente;


- determina-se seleccionando-se uma aresta viva, com a qual se experimenta riscar os sucessivos termos da escala de Mohs;


- os termos da escala devem ser percorridos no sentido decrescente de dureza, para se evitar o constante desgaste dos minerais menos duros; quando não se dispõe de uma escala de Mohs, podem utilizar-se diferentes materiais.




Densidade


A densidade depende da dureza das partículas (átomos ou iões) que constituem o mineral e do tipo de arranjo dessas partículas.


Um dos métodos possíveis para avaliar a densidade consiste em determinar:

• O peso do mineral no ar – P;
• O peso do mineral mergulhado na água – P’.

A diferença P - P’ dá o valor da impulsão (I), ou seja, o valor do peso de um volume de água igual ao volume do mineral mergulhado.

A densidade relativa é calculada através da seguinte fórmula:





Propriedades químicas


Alguns testes podem ser utilizados para fazer o diagnóstico de minerais.
É o caso do teste do sabor salgado para a halite (NaCl) ou da efervescência produzida por acção do ácido clorídrico sobre a calcite.


A calcite e outros carbonatos reagem com o ácido clorídrico, fazendo efervescência devido à libertação de CO2 durante a reacção.




Mais informacoes sobre este tema podem ser encontradas em :


http://www.dct.uc.pt/alunos/PROPRIEDADES_FISICAS_DOS_MINERAIS.pdf

Publicada por: Catia Guimaraes

Video: http://www.youtube.com/watch?v=8zmTP_8w6Qs

Mineral



Mineral: corpo sólido, natural, com composição química definida ou variável dentro de certos limites, inorgânico e com textura cristalina característica.
Exemplos:
- Grafite – Serve para fazer minas de lápis.
- Areia Quartzosa – Serve para fabricar vidro.
- Mármore – Serve para fazer estátuas.
- Caulinite – Produz-se porcelana.
- Quartzo – Serve para fazer chips para computadores.
Mais informacoes sobre este tema podem ser encontradas em :
Publicada por: Catia Guimaraes

O que é a Taxonomia?

A Taxonomia é a ciência que se ocupa da classificação dos seres vivos, segundo critérios defenidos, que lhes dá o nome (nomenclatura).


Categorias taxonímicas (taxon):

· Reino +
· Filo
· Classe
· Ordem
· Família
· Género
· Espécie -



Categorias intermédias: usam-se prefixos como super, sub e infra.



Espécie é a unidade básica de classificação e representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, que, partilhando o mesmo fundo genético, podem cruzar-se entre si, originando descendentes férteis.




Sistema de classificação de Whittaker




Mais informacoes sobre este tema podem ser encontradas em :

http://www.notapositiva.com/resumos/biologia/11taxonomia.htm;

http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=471

Publicada por: Catia Guimaraes

quinta-feira, 19 de março de 2009

Relatorio de V em Gowin


Questão central: Será que o ângulo de atrito e a água influenciam o deslizamento dos materiais ?

Teoria : Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
-Deslizamento de terrenos


Princípios :
- As zonas de vertente são locais de desnível da topografia terrestre e de declive mais o menos acentuado.
Nestas zonas é frequente a ocorrência de movimentos descendentes de materiais do solo ou de materiais rochosos, onde fenómenos como a erosão podem ser mais rápidos e mais intensos.

- Movimentos em massa são situações em que se movimenta uma grande massa de materiais sólidos, quase sempre de uma forma brusca e inesperada ao longo da vertente, o tipo e as características das rochas, a sua disposição no terreno, isto é, a orientação e inclinação das camadas, o seu grau de alteração e de facturação são aspectos que poderão contribuir para acelerar ou retardar a ocorrência de um movimento em massa.

- A forca de atrito numa vertente, impede o deslocamento dos materiais, esta força é controlada por alguns factores, como o grau de coesão dos materiais e o efeito de ancoragem que pode ser realizado pela raizame das plantas.

- Materiais geológicos são fragmentos sólidos, de várias dimensões, de diversas origens, como por exemplo de origem metamórfica, magmática e sedimentar, temos como exemplo a areia fina, grossa, areão, calhaus, entre outros.

- Inclinação é o ângulo definido entre a linha de maior declive de uma superfície plana com um plano horizontal.

Conceitos:

1º Zona de vertente;
2º Movimento em massa;
3º Fenómenos geomorfologicos;
4º Força da gravidade;
5º Força de atrito;
6º Tensão superficial;
7ª Declive;
8º Factores condicionantes;
9º Factores desencadeantes;
10º Materiais geológicos;

Resultados:










(*) Cairam apenas alguns sedimentos
















Discusão:

- O material que apresenta maior ângulo de atrito a seco é o areão;

- O material que apresenta menor ângulo de atrito quando humedecido é os calhaus;

- O material que desliza com maior velocidade a seco e quando humedecido é os calhaus;

- O material que desliza com menor velocidade a seca é a areia fina e quando humedecido é o areão;

- Quando há o humedecimento dos materiais geológicos o ângulo de atrito é geralmente entre os 40º e os 90º ; Quando há a saturação dos materiais geológicos o ângulo de atrito é geralmente entre os 40º e os 60º ; Quando os materiais geológicos são secos o ângulo de atrito é geralmente entre os 35º e os 45º ;
Quando os materiais geológicos estão apenas húmidos o ângulo de atrito é muito elevado; Quando os materiais geológicos estão saturados em agua o ângulo de atrito é maior que nos materiais secos, mas menor que nos materiais húmidos;

- Quanto maior for o ângulo de atrito maior deveria ser a velocidade de deslizamento, o que não acontece pois como por exemplo nos calhaus devido há falta coesão entre si, estes possuiam maior velocidade, enquanto que por exemplo no caso da areia fina e do areao que mesmo com um angulo de atrito elevado a velocidade era pequena,devido à aderência dos sedimentos e ao seu grau de coesão entre as particulas.


Conclusão:

Em superfícies inclinadas o comportamento tangencial actua no sentido de fazer deslocar o material rochoso ao longo da vertente em oposição ao atrito. À medida que a inclinação de uma vertente aumenta, esta componente tangencial também aumenta, o que torna mais fácil o deslocamento dos materiais ao longo da vertente.

A quantidade de água pode ser determinante para criar instabilidade numa vertente. A água que se infiltra no material geológico, devido a sua forte capacidade de estabelecer ligações moleculares, cria a volta das partículas do solo uma fina partícula que permite manter um certo grau de coesão entre essas partículas.

Contudo, se a concentração de agua no solo distinguir níveis que conduzem a sua saturação, a pressão por ela exercida é tal que obriga a que as partículas desse solo se afastem, o que cria uma situação que pode conduzir a movimentos ao longo da vertente.

O tipo de material geológico e o seu tamanho também influenciam os movimentos em massa, sendo muito mais lentos, mas se o material geológico for de grandes dimensões o movimento em massa vai ocorrer mais rapidamente.

Pode-se concluir que o enrolamento (calhaus), o tipo de material geológico, a aderência dos sedimentos e o seu afastamento ou concentração favorece a ocorrência de movimentos em massa.
Publicada por: Catia Guimaraes

 
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